A decisão do Governo de avançar com a concessão do Metro do Porto e da STCP a pouco mais de um mês das eleições legislativas e por ajuste direto foi a gota de água. A indignação começou numa sala entre amigos, mas decidiram que a proteção do serviço público exigia que não se calassem. Surgiu, então, o movimento de cidadãos contra a privatização dos transportes do Porto. A primeira ação foi abrir uma página no Facebook. Daí, foi um passo até levar o protesto para as ruas.
 
No primeiro de setembro, terça-feira, às 18 horas, promoveram um cordão humano junto à Trindade e apelaram à participação de todos os cidadãos que rejeitam a concessão. Este protesto é uma forma de chamar a atenção para a ilegitimidade com que esta concessão está a decorrer", entende Gonçalo Vaz de Carvalho, um dos promotores do cordão humano. Uma iniciativa que nasce sem envolvimento partidário, garante, apesar dos partidos poderem participar, tal como qualquer cidadão ou associação.
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